Petição "Loriga a concelho"

Esta petição serve uníca e exclusivamente para alertar todos os Loriguenses e amigos sobre o sistemático abandono que Seia tem presenteado Loriga e toda a região circundante, aos longo dos tempos, contribuindo assim para a falta de recursos humanos, sociais, culturais, desportivos e lazer. Assine e divulgue. http://www.peticao.com.pt/loriga

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Loriguenses com História


Todos os Loriguenses tem uma história, mas existem/existiram alguns que pela dedicação e luta pela terra se destacam/destacaram.

Dr.Joaquim Augusto Amorim da Fonseca * 1862 - 1927


Natural de Varziela concelho de Felgueiras (Minho) onde nasceu no ano 1862, era filho de Francisco da Fonseca e de D. Emília da Fonseca. Foi médico municipal em Loriga mais de 30 anos (1893 a 1927) onde viria a falecer com 65 anos, vítima do dever profissional quando nesta localidade se lutava contra a grave epidemia do "Tifo Exantematico"
Homem de profundos sentimentos religiosos, era sempre com um sorriso nos lábios que falava aos pobres, ricos e até às criancinhas. Era verdadeiramente dedicado aos seus doentes, ao ponto de, muitas vezes, o verem chorar quando se via impotente para debelar a doença ou minorar o sofrimento dos seus pacientes.
Quando concluiu a formatura médica, casou com D.Urbana Madeira natural da freguesia de Poiares concelho de Arganil, onde fixou residência até à sua colocação como médico municipal na freguesia de Loriga, e onde viria a construir a sua casa de habitação em terreno cedido gratuitamente pelo industrial Abilio L.Brito Freire.
Além de Loriga prestava assistência médica às localidades vizinhas, onde se deslocava a pé ou de "mula" quer chovesse ou desse Sol, nevasse ou estivesse vento, nada cobrando a quem quer que fosse. Vivia feliz e alegre e nada lhe faltava, porque lhe ofereciam muitas recompensas materiais, pois era acima de tudo muito adorado pelo povo.
Quando faleceu, em 21 de Maio de 1927, depois das respectivas exéquias, o seu corpo ficou depositado no jazigo do Sr.Augusto Luis Mendes. Mais tarde, em 19 de Setembro desse mesmo ano, foi transladado para a sua terra natal e sepultado no cemitério de Pedreira-Felgueiras, por decisão da família, num dia que ficou assinalado com a despedida emocionante do povo de Loriga, todo a chorar e dando adeus a tão grande e bom benemérito desta Vila.
Anos mais tarde como prova de gratidão, a Junta de Freguesia mandou erguer uma estátua num dos largos da povoação, que passou também a chamar-se de seu nome. Em 1977 e quando da passagem do Cinquentenário da sua morte, ali lhe foi prestada uma homenagem alusiva a essa data, assim como, a todas as vítimas dessa epidemia de 1927.
* Padre António Mendes Cabral Lages (Memórias)

Texto retirado de http://www.loriga.de/

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