Petição "Loriga a concelho"

Esta petição serve uníca e exclusivamente para alertar todos os Loriguenses e amigos sobre o sistemático abandono que Seia tem presenteado Loriga e toda a região circundante, aos longo dos tempos, contribuindo assim para a falta de recursos humanos, sociais, culturais, desportivos e lazer. Assine e divulgue. http://www.peticao.com.pt/loriga

domingo, 23 de setembro de 2007

Chegou o Outono

Um dia de Outono, nas antigos viveiros, próximo de Loriga

O Outono é caracterizado pela queda na temperatura , (exceto nas regiões próximas ao equador) e pelo amarelar das folhas das árvores, que indica a passagem de estações.
O Outono do hemisfério norte é chamado de "Outono boreal", e o do hemisfério sul é chamado de "Outono austral". O "Outono boreal" tem início, no
Hemisfério Norte, a 23 de Setembro e termina a 21 de Dezembro. Sejas bemvindo!!

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

O abandono



Depois dos imigrantes as andorinhas!! No fim do mês de agosto os imigrantes deixaram-nos e voltaram para os seus locais de vivência, desta vez são as andorinhas que se preparam para migrar! Juntam-se pela manha na zona norte de Loriga e parece que estão a combinar a rota e a dia de partida para locais mais quentes. As andorinhas mais velhas ficam porque sabem que já não conseguem chegar ao destino.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

A gineta

Nome cientifico: Genetta genetta


Identificação
Carnívoro de origem africana de médio porte cuja pelagem acinzentada do corpo apresenta uma série de manchas negras que aparentam formar linhas longitudinais. A cauda, de tamanho semelhante ao do corpo, apresenta anéis negros que alternam com o cinzento da pelagem.
A sua presença é mais facilmente detectada através dos seus indícios de presença: pegadas e latrinas.

Na foto: uma Gineta vitima de um atropolamento jaz morta na berma da estrada 231, próximo de Loriga(Agosto 2007)


Ecologia
Espécie florestal, embora devido à sua grande plasticidade adaptativa possa colonizar a grande maioria dos habitats, podendo ser encontrada até aos 2000 m de altitude (nos Pirinéus). Hábitos crepusculares ou nocturnos, repousando durante o dia no interior de árvores, normalmente de idade avançada e com grande diâmetro, em silvados ou sob rochas.
É predador omnívoro, que se alimenta preferencialmente de roedores (ratos-do-campo), mas podendo consumir também répteis, frutos e insectos, consoante a área geográfica e a altura do ano considerada.
É um carnívoro solitário e territorial cujas áreas vitais, podem ser sobrepostas somente entre indivíduos de sexos diferentes (machos e fêmeas). Utiliza os excrementos, depositados em latrinas, como veículo de marcação do território e de comunicação intraespecífica.


Reprodução
Reproduz-se ao longo de todo o ano com dois picos em Abril-Maio e Agosto-Setembro. As ninhadas, com uma média de 2-3 crias, deixam a toca ao fim de 8 semanas. Aos 6 meses são desmamadas e ficam completamente independentes ao 12 meses de idade. Atingem a maturidade sexual aos 2 anos.

Classificada como espécie Pouco Preocupante (LC), mas incluída no anexo III da convenção de Berna.
Factores de ameaça
Os principais factores de ameaça estão relacionados directamente com actividades humanas, nomeadamente com as medidas de controle de predadores implementadas pelas Zonas de Caça dos diversos regimes cinegéticos e a elevada densidade da rede viária. http://carnivora.fc.ul.pt/geneta.htm

sábado, 15 de setembro de 2007

O fim

As actividade escolares começaram e cada vez com menos alunos, o tempo frio, nebuloso e chuvoso parece estar chegar,os imigrantes partiram e as andorinhas já se estão a preparar. Enfim a estio está por um fio. Deixo aqui uma foto do ano transacto dando uma perpectiva do que vai acontecer dentro de um mês em que as cenas multicolor dos carvalhos se vaõ repetir. Aproveite e visite-nos nestes dias mais solitários e frios, mas belos.


Carvalhal negral, roble e americano na Portela do Aarão


terça-feira, 11 de setembro de 2007

A energia Eólica

Parque eólico da Serra da Alvoaça




Definifivamente sou a favor da contrução de Parques Eólicos na Serra da Estrela. É evidente que essa contrução não deverá ser feita no Maciço Central. Todas aquelas que conheço estão bem enquadradas nas vertentes serranas. Que alternativas temos? Nenhumas.

Parque Eólico da Serra da Lousã


A única poluição que trazem é a visual, mas com essa posso eu bem!! Será melhor a construção de centrais nucleares, ou pelo contrário as eólicas irão trazer mais valias às regiões desfavorecidas. São perguntas pertinentes, mas que da minha parte não me deixam duvidas: sou a favor da contrução de parques eólicos!!

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Brasões e Loricas

Será que foi finalmente foi reposta a verdade? Deixo aqui o excerto que saiu no Diário de notícias:

Loriga e o brasão
A página da Wikipédia dedicada a Loriga, uma freguesia do concelho de Seia, na Guarda, foi "vandalizada" por um usuário, que colocou comentários sobre os "inimigos" da freguesia, apagando ou alterando informações sobre a localidade - como festividades, hidrografia ou acessos - que lá tinham sido colocadas por outro editor. E retirou também a figura do brasão pertencente à localidade.

in http://dn.sapo.pt/2007/08/24/media/censura_wikipedia_esta_vigia.html

Pesquise tambem Loriga na wikipedia e veja os comentários:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Discuss%C3%A3o:Loriga

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Genciana





Nome Científico – Gentiana lutea




Nome Vulgar – Argençana-dos-pastores, Genciana





Descrição



Planta robusta que pode alcançar os 150 centímetros de altura. As raízes são grossas e carnudas e estendem-se paralelamente ao solo. O caule é erecto, elevado, não ramificado, solitário ou multicaule e oco. As folhas são opostas, as basais pecioladas, as caulinares sésseis e abraçando por completo o caule, longas, de lanceoladas a largamente ovadas e com cinco a sete nervuras arqueadas bem marcadas. As flores são grandes amarelas, mais raramente alaranjadas, dispostas em número de três a dez nas axilas das folhas superiores ou na porção terminal do caule. O fruto é uma cápsula que se abre por fendas longitudinais.




Biologia /Ecologia



Planta vivaz, de crescimento muito lento que só começa a florir entre os dez e os 20 anos de idade, mas que pode alcançar os 60 anos de longevidade. Floresce desde o final da Primavera e durante o Verão e frutifica durante o Verão. A polinização é realizada por abelhas e borboletas.
Habitat – Típica de prados pobres subalpinos a alpinos, desde os 1500 até aos 2500 metros de altitude. Em solos de natureza calcária ou siliciosa. Na serra da Estrela ocorre quase única e exclusivamente em fendas rochosas e em raríssimos prados de altitude de Festuca henriquesii.
Distribuição - Montanhas do Centro e Sul da Europa.
Curiosidades - Desde sempre, esta planta foi colhida por pastores devido à riqueza da sua raiz em substâncias medicinais. Possui propriedades febrífugas (brucelose) e abortivas. É usada no processo de vinificação de certas bebidas como o “vermute”, o que a torna muito procurada e valorizada, mas também cada vez mais ameaçada. Facilmente confundida com outra planta que ocorre no mesmo tipo de habitat, o heléboro-branco (Veratrum album), muito tóxica e que pode ser mortal devido à sua riqueza em alcalóides





Conservação



Esta espécie encontra-se representada na serra da Estrela, único local de ocorrência no nosso país, pela subespécie aurantiaca. Encontra-se muito ameaçada devido à recolha de raízes de plantas jovens que ainda não entraram no período reprodutivo, o que a torna cada vez mais uma raridade botânica da nossa flora. A protecção da genciana e do seu habitat torna-se, assim, imprescindível pois, quando os poucos espécimes reprodutivos desta planta que ainda ocorrem em penhascos quase inacessíveis morrerem, a espécie poderá extinguir-se. A colheita de raízes deverá ser interditada e severamente punida. A genciana encontra-se na lista preliminar para o Livro Vermelho das plantas vasculares de Portugal.
Fotografias tiradas em Julho de 2007 a jusante dos poços de Loriga

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Viagem ao Fontão II

Pedra a pedra, sempre a pensar no xisto

Rua típica da aldeia


Uma das poucas culturas da nossa anexa








Para concluir esta pequena viagem, deixei propositadamente esta foto para o fim com oobjectivo de homenagear todos os Fontanenses e em particular os seis resistentes que ainda habitam esta maravilhosa terra.

sábado, 1 de setembro de 2007

Viagem ao Fontão I

Para terminar oficialmente as férias, peguei na bicicleta e fiz-me à estrada, o Fontão foi o meu destino. Após uma vertiginosa e agradavél descida, peguei na máquina e fotografei, o pior foi o regresso...

Vista parcial do Fontão


Lata usada para a recolha da resina, principal actividade dos seus habitantes no século passado!


Pormenor de uma janela tipica do Fontão. Objectos visíveis: duas latas de cevada, un objecto necessário à produção de resina onde era levado o ácido e por fim uma garrafa de limpa vidros talvez já com outras funções.

Duas janelas rodeadas do típico xisto da região